Um estudo aprofundado em energia solar feito por pesquisadores do MIT chegou a duas principais conclusões: a energia solar reserva o melhor potencial para as necessidades do nosso planeta à longo prazo enquanto conseguirá reduzir a emissão de gases nocivos. Uma realidade que todos os governos devem fazer o máximo para promover seu desenvolvimento.
O principal objetivo da política de energia solar dos Estados Unidos deve ser a construção de uma base para aumentar a escalabilidade da geração de energia solar ao longo das próximas décadas, aponta o estudo.
“O que o estudo revela é que nosso foco precisa ir em direção a novas tecnologias e políticas que têm o potencial para fazer com que a energia solar torne-se competitiva e atraente economicamente”, disse Richard Schmalensee, professor emérito de Economia na MIT Sloan School of Management.
Programas de subsídio estaduais e federais destinados para incentivar o investimento em sistemas solares devem ser revisados com atenção para aumentar a eficiência em custos com uma melhor ênfase em reconhecer e recompensar a produção de energia solar, completa o estudo.
O MIT Energy Initiative (MITEI) revelou os resultados de seu relatório de 356 páginas “O Futuro da Energia Solar”, nesta segunda-feira. O estudo apontou que até mesmo com as tecnologias hoje disponíveis, caso do painel fotovoltaico de silício cristalino, a indústria poderia alcançar uma escala em terawatts ( 1 terawatt = 1 trilhão de watts de energia) de energia solar até 2050, mesmo sem grandes avanços tecnológicos.
Pesquisadores acreditam que as conclusões do estudo mostram o enorme potencial que a energia solar tem como ferramenta para reduzir a emissão de CO2, assim como salientar a importância de reduzir tais efeitos.
A pesquisa também recomenda que uma ampla fração de recursos federais disponíveis para P&D em energia solar devem ser destinadas também para o desenvolvimento de tecnologias baseadas em matérias-primas abundantes.
O cenário de painéis fotovoltaicos de silício cristalino são dominantes até então e devem liderar nesta década, de acordo com o MIT.
A ideia é que algumas novas tecnologias para desenvolvimento de um filme mais fino, feitos por depósito de uma ou mais camadas finas, ou películas finas de material fotovoltaico sobre um substrato, tais como vidro, plástico ou metal, poderiam poupar dinheiro em custos de instalação e de módulos de energia fotovoltaica.
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