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Estações de recarga para veículos híbridos e elétricos

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Estudo elaborado para o U.S. Department of Energy considera que um veículo híbrido consegue ser de 40% a 60% mais eficiente do que um convencional (motor à combustão) podendo, no caso do modelo tipo Plug-In (conectável à rede), ser até 200% mais eficiente. Com baterias substancialmente menores do que as dos veículos elétricos, os híbridos do tipo Plug-In são equipados com tanque de combustível tradicional, sendo esta a sua principal fonte de energia. Veja publicaçãodo Ministério das Minas e Energia do Brasil.

Ao longo dos últimos anos, diversos países estabeleceram programas de incentivo ao uso de carros híbridos e elétricos com base, principalmente, em financiamentos subsidiados e na ampliação do número de estações de recarga nas cidades e rodovias. Atualmente são mais de 400 mil veículos elétricos no mundo, com vendas crescentes. Para se ter uma ideia, comparando-se os anos de 2011 e 2012, as vendas deste tipo de veículo cresceram 150%, alcançando a marca de 113 mil veículos, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA).

O Japão, por exemplo, onde o governo financia até 50% da diferença do custo de um veículo elétrico e de seu equivalente com motor à combustão, tem como meta oficial a instalação de 2 milhões de estações de recarga lenta e 5 mil de recarga rápida até 2020.

Nos edifícios brasileiros, há alguns poucos exemplos da instalação de estações de recarga, o que deve mudar nos próximos anos com a redução do preço dos automóveis híbridos e elétricos pelo ganho de escala no mundo.


No mercado internacional existe uma boa variedade de estações de recarga. As estações de recarga WattStation da General Eletric, por exemplo, são produzidas com modelos para atender consumidores em edifícios, shopping centers, universidades, supermercados, espaços públicos, entre outros. Algumas estações permitem a criação de uma rede integrada e monitorada pela WEB, com a possibilidade de pagamento da recarga por cartões de crédito. Um aplicativo para celulares permite localizar e reservar a estação mais próxima de você, além de possibilitar o pagamento pela recarga.

O carregamento das baterias se dá entre 4 e 8 horas, considerando sistema de corrente alternada e uma bateria de 24 kWh, e que proporciona uma autonomia de cerca de 100 km para o veículo. Veículos com maiores baterias e mais autonomia, podem demandar mais horas de carregamento. Cada estação custa cerca de US$5500.


A empresa possui ainda estações de recarga rápida, com comunicação via WEB e sistema de rádio frequência (RFID) associado, permitindo verificar se o cliente está cadastrado e habilitado a iniciar a utilização. O equipamento nos EUA custa cerca de US$ 2500 e com ele, o carregamento completo pode levar de 1 a 2 horas (considerando uma bateria de 24 kWh).

Quando ainda era uma inovação nos EUA, uma estação de recarga residencial (carga lenta) custava algo como US$ 3 mil. Atualmente pelo site da Amazon, é possível encontrar o mesmo modelo por US$ 700.


A empresa portuguesa Efacec, responsável pela instalação pioneira de uma estação de recarga rápida de veículos híbridos e elétricos na cidade de São Paulo (Cidade Universitária – USP), tem neste protótipo um sistema que funciona com corrente contínua que é capaz de proporcionar 180 quilômetros de autonomia a um veículo após 30 minutos de carga.

Com mais de 3000 estações de recarga instaladas em mais de 20 países no mundo, sendo pelo menos 500 delas do modelo de carga rápida, recentemente, a empresa Efacec firmou acordo com o governo alemão para equipar uma autoestrada de 430 km de extensão, com 8 estações de recarga rápida.

Por fim, reitera-se que no Brasil também se espera o aumento deste tipo de instalação nos próximos anos. Por conta disto, em futuros projetos, sugere-se pelo menos a consideração das cargas de alimentação das estações no dimensionamento da rede elétrica dos edifícios. Sem isto, uma adaptação futura para permitir a recarga de veículos híbridos e elétricos será bastante onerosa e complexa, envolvendo reforços na entrada e na rede de distribuição de energia de um edifício em pleno funcionamento.


Fonte: PINI

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