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Pesquisa do Senado mostra que brasileiros apoiam hidrelétricas, mas querem mais investimentos em renováveis

sexta-feira, 24 de abril de 2015



65% dos entrevistados discordam de investimentos na fonte nuclear. Levantamento foi feito pelo DataSenado em parceria com a Universidade de Columbia

Pesquisa feita pelo DataSenado, em parceria com a Universidade de Columbia, dos Estados Unidos, mostrou que a energia hidrelétrica conta com o apoio da maioria dos brasileiros, mas eles preferem que o governo priorize fontes de energia renováveis como eólica e solar. O levantamento apontou que 56% dos entrevistados concordaram que o Brasil invista mais em hidrelétricas. Por outro lado, 35% dos cidadãos discordaram total ou parcialmente; 9% nem concordaram, nem discordaram. A pesquisa foi apresentada na comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado na última quarta-feira, 22 de abril.

Já ao serem informados sobre o fato de que as fontes eólica e solar geram energia elétrica sem emitir gases poluentes, porém são mais caras, 85% dos respondentes concordaram total ou parcialmente que o Brasil invista mais nessas fontes de energia. Apenas 7% alegaram algum nível de discordância e 6% afirmaram não concordar, nem discordar quanto a esse investimento. Ainda sobre fontes de eletricidade que não causam poluição, 68% dos indivíduos apresentaram concordância total ou parcial a que empresas de energia sejam obrigadas a investir nessas fontes, mesmo que a conta de luz fique mais cara; 11% não concordaram nem discordaram e 20% se mostraram discordantes, total ou parcialmente.

De acordo com Thiago Cortez Costa, assessor da Secretaria da Transparência do Senado, que é responsável pelo DataSenado, as hidrelétricas, quando comparadas com ouras fontes, conseguem menos apoio. Outro aspecto que a pesquisa revelou foi que o tema do meio ambiente preocupa a população, já que 86% dos entrevistados afirmaram estar "muito preocupados" com a alteração do clima no planeta. Dos demais, 10% se disseram estar "pouco preocupados", 2% indiferentes, 1% "pouco despreocupado" e 1% "muito despreocupado". Quanto à poluição do ar, 88% dos participantes disseram estar "muito preocupados" com o problema, enquanto 9% afirmaram estar "pouco preocupados", 2% se mostraram indiferentes e 1% se declarou "pouco despreocupado".

A pesquisa também mostrou que 65% dos entrevistados discorda total ou parcialmente do investimento em energia nuclear. Dos participantes, 8% declararam nem concordar, nem discordar sobre o Brasil investir mais nessa fonte e 1% não soube ou não quis responder sobre o tema. A região Centro-Oeste é a que mais discorda desse tipo de investimento, de modo parcial ou total, com 71%. Em seguida vem a região Sul, com 69%. Depois vem o Sudeste, com 65%; a Norte, com 63% e Nordeste, com 61%. Costa ressalta que em função de acidentes ocorridos em usinas nucleares, como em Fukushima, no Japão, em 2011 e em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, a fonte enfrenta preconceito.

A população do Sudeste, que vem sendo afetada por uma crise hídrica, mostrou-se mais preocupada com as mudanças no clima: 90% estão muito preocupados com o problema. O nível de preocupação é seguido pelos que vivem nas regiões Nordeste, com 86%; Centro-Oeste, com 84%; Norte, com 83% de preocupação e a região Sul, com 79%. O resultado da pesquisa está fazendo com que os parlamentares formalizem um convite para que algum membro do Ministério de Minas e Energia vá até a comissão e debata a pesquisa.

Fonte: Agência Senado

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